sexta-feira, 7 de agosto de 2009

estrofe do necessário ao humano

plantar
colher
preparar
comer

sexta-feira, 1 de maio de 2009

progresso IV

Pode mudar o sistema econômico, o sistema político. Pode mudar o que for nas estruturas sociais. Nada impedirá a lógica progresso/destruição.
O que é necessário é uma mudança atômica, em cada ser humano. Uma mudança etérica em cada coração humano.
Caso contrário rasgaremos dinheiro em pouco tempo, pois ele não terá mais valor...
É o indivíduo que precisa mudar e não as estruturas sociais.
Do contrário a humanidade se auto extinguirá.

desejos obscuros II

O que acontece com os desejos de alguém que acabou de desencarnar?
Perduram no além vida?

realidade

A mente tem tanto poder assim quanto falam os escritores de livros de auto-ajuda?
Podemos criar a nossa própria realidade segundo a nossa vontade?
Ou o real, o que está posto é preponderante?
Alguém aí?

liberdade

A sociedade ocidental, num ímpeto de libertação, poderia viver relações poligâmicas ou libertárias? O ciúme é algo intrínseco a nossa vivência aqui no ocidente? Espero respostas...

sexta-feira, 20 de março de 2009

valeu Guattari

Três campos de discurso. Três pré-realidades postas para normatizar, equivaler, massificar. O Capital, que equipara o valor de todas as ações e coisas; o Significante, que limita a expressão ao compreensível regrado; e o Ser, que nos cega para as multiplicidades sutis de territórios não-demarcados.

Para Perizin InuYasha: pressupor a existência da coisa quando ninguém a vê, assumir que o espaço é anterior ontologicamente ao tempo, essa é a crença fundamental do materialismo.

quinta-feira, 5 de março de 2009

ficou para tráz.

A nossa sociedade industrial também pode ser conceitualizada como declinante. Seus valores estão em declínio no que toca à sobrevivência do ser humano. As máquinas, a tecno-ciência e as entidades monetárias estão em primeiro lugar, em detrimento da vida humana.
Experiências que antes conseguiam preencher toda uma sociedade, de forma simbólico-cultural, ficaram para tráz. Hoje reina o indivíduo, o objeto e as mazelas psicológicas/espirituais produzidas por esta sociedade massacrante.
Instaurou-se o fim da vivência grupal totalizante. O que há , hoje em dia, é só uma fraca nostalgia do que acontecia nos tempos ancestrais. Estas nostalgias, são as ultimas gotas de água no deserto. Se quizer, aproveite-as.

quarta-feira, 4 de março de 2009

decomposição

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terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Do Tempo I: paisagismo

Caminho por ruas sutis.
Cinzaclaro distante.
Absorto em você.
Posso mergulhar em tua cor
tanto quanto é minha cor.
Logo, me limitas.
Meu é teu círculo.
Meus são teus olhos.
Logo, me amplias.
Dá-me tua língua
e dou-te um sentido.
Lapido. Teço. Moldo tua natureza em mim.
Mostra-me quilíceras
e dou-te mortalidade.

Comigo serás
até que eu não te seja mais.



A natureza íntima da subjetividade é o Tempo. Dele ramificam-se os outros aspectos. A sucessão de imagens conectadas umas às outras no Tempo nos dá a idéia de espaço. A sucessão de fatos no espaço nos leva à causalidade. Mas o círculo do Tempo é limitado. Eventualmente nos veremos fora dele.

A superfície do Tempo é rugosa, passível de topografias.

...uma planície matinal, uma praia vespertina, uma falésia noturna...

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

desejos obscuros

Contingências da vida, são impostas ou são buscadas? Vagamos no mar do inconsiente. Nossas ações, ditas racionais, funcionam por lógicas incertas. Nem sempre agimos na direção que o âmago deseja. Talvez o âmago nem exista. Estas ações "racionais" são guiadas por uma lógica que não nos cabe entender. Se quisermos tentar, na vã intensão de entendê-las, caminharemos em pântanos trevosos que são chamados de sabedoria.
Não se busca o que quer. Nem se sabe o que quer. Os desejos obscuros guiam as ações.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

guerra

A guerra é a anti-vida. É a morte a favor de interesses burocráticos.
No caso do exército de um homem só, que luta por honra, a guerra se torna válida - é a manutenção da própria existência. Este exército não tem interesses burocráticos.
A burocracia é a verdadeira camisa de força que aprisiona mentes, tornando estas reiteradoras da lógica burra. A burocracia é a essência do poder e da política no mundo em que vivemos. É a lógica burra, da destruição dos semelhantes e de si próprio, que rege a política burocrática.


Enquanto a arma sanguinária está em punho em busca de poder, os monges meditam.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

beleza

O belo atrai. Todo tipo de beleza encanta, ela é alimento aos espíritos nobres. Porém se até o tempo é relativo, como poderíamos dizer o contrário da beleza? A beleza estará nos olhos de quem vê? Existirá uma essência do que é belo? Haverão coisas que universalmente são consideradas repugnantes e feias?

domingo, 18 de janeiro de 2009

qual é a medida do desejo?

Já é senso comum às pessoas de bom senso que o desapego é algo valioso. Porém este conceito pode não estar claro. O que esta palavra quer realmente dizer? Palavras orientam práticas humanas e a prática oriunda deste conceito não é clara a quem escreve. Porquê não é clara: vivendo em desapego os desejos são deixados de lado e isto é positivo. Mas a ausência total de desejo pode tornar o ser humano apático; não ter nenhum desejo é, portanto, negativo. O desapego mostra-se paradoxal.
Existirá um meio termo, um equilíbrio na prática do desapego? O que se deve e o que não se deve desejar?

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

diagnóstico

O que chamamos de doença mental é algo que é encarado como um transtorno psiquiátrico, psicológico, enfim.
Será que não seriam meramente mazelas espirituais?

domingo, 11 de janeiro de 2009

hábitos humanos

O ser humano ao longo dos séculos vêm se tornando cada vez mais materialista e isto é óbvio. Só que isto tende a ser um hábito, um comportamento que esvazia o lado mais importante da vida humana, a saber o espiritual. A ganância por terras, ouro, jóias, dinheiro e etc., faz do homem um ser limitado a coisas passageiras e isto tem implicações espirituais negativas. Parece-me que este processo é irreversível (tomara que eu esteja enganado).
O que será de um espírito recém desencarnado que durante a sua vida sómente se preocupou com as coisas e assuntos terrenos?
O sistema político-econômico no qual vivemos faz com que nos atenhamos sómente com o terreno. Quando a vida acabar, nenhum bem material que conquistamos terá valor. Outros valores estarão em jogo.