quinta-feira, 21 de agosto de 2008

vias abertas

camelôs
função social de compra e venda de produtos baratos em estruturas móveis de baixo custo

estão no centro de todas as grandes cidades
são os empreendores de baixo capital, aqueles que se viram para dar certo

arranjam o que vender, na variedade de coisas miúdas que todo mundo precisa. lucram na quantidade de vendas.

são exemplo de autonomia e empreendedorismo, do velho novo.

são um dos pólos de embate no centro da cidade entre o capital e o trabalho
embates do centro: moradores de rua; movimentos por moradia; comércio ambulante .

três manifestações claras e evidentes da disputa K x Trabalho.

fora da ordem, desordem e os meios de pô-los em ordem.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

falar junto

essa articulação das idéias entrelançadas - linhas cruzadas de interlocutores próximos e distantes - possibilidade de se espraiar - conseguinte - leiam as palavras e palavreiem por cima delas - que o q liga aqui é falar junto, flanar em cima e adinte e por detrás - pouco a muito essas palavras vão tecendo seus efeitos, suas avalanches - salve a todos e axé

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Laicos na vontade do ser Deus

Os deuses povoam a terra. Continuam sua onipresença, em variadas manifestações. Motivam os homens: a serem cada vez mais homens ou cada vez mais divinos.

Divino que lembra a finitude humana - que morre, caga, tem sucesso, procria. E o infinito, o para-além de nós, o intocável. Humanos, animais e deuses se alinham para expressar a vida, marcar suas existências nas substâncias possíveis.

Deus e seus servos, brigam a querela de ser um servidor ou desafiador. Abraão, Jesus, Maomé, Buda são essas experiências de Deus na terra, ou dos homens na constelação divina, dos homens capazes de virarem Deus e Desse tornar-se homem. Inteligibilidade para todos nós que partilhamos dessa condição humana, conhecerem, através destes seres, o divino.

E esse momento, uma obtusa bifurcação – nossa vontade do ser Deus, nossa vontade do ser humano. Imanente desejo que espelha nossa existência.

Dois termos: o divino e o natural.
Dois termos: o homem e Deus.

domingo, 17 de agosto de 2008

Estética da Avalanche

Ímpeto agudo grave, impulso de mudança, uma vontade latejante que pulsa e entorna todos desejos e maneiras de se realizar. Fazer de tudo, tudo de uma vez só, abarcar tudo com a força de um pensamento, um sentimento, uma intuição correta. um beijo suave numa flor muito linda , em toque perfeito, em um carinho, um sorriso.
Realizar o amor integro e integral com as palavras com os gestos, com o olhar.
Mudar tudo com a vontade do olhar e da perspectiva, fazer as pessoas sorrirem, conseguir alterar o próprio humor com uma frase, um argumento, ser o alterar-se bruscamente de maneira positiva. Sem esses dispêndios, compêndios do tempo, esses ciclos ininterruptos essa maneira de somente se alimentar internamente com a necessidade do tempo e se acomodar com as idéias novas as velhas e mudar aos pouquinhos.
Um só pensamento basta para mudar a perspectiva, uma vibração só é necessária para que se altere a ordem do tempo!
Contra os movimentos que desalentam como maneiras de ver e estar não necessárias, somente a Avalanche, a desconstrução, a resignificação, um movimento argumentativo uma vibração, um pensamento, um raciocínio, uma intuição, uma revolta, uma bela imagem, uma metáfora, um foda-se, um whatever, já pode em si mudar todo o curso de desventura.
Para que ficar com movimentos toscos de insegurança, desconfiança e mentir para si mesmo se se pode ver o que está implícito explícito no olhar? Para que ficar em movimentos lentos se se pode ser Avalanche? Para que não se mudar com a força de um argumento que pega o cerne e a raiz do problema e demonstra, mostra, prova, comprova, tudo o que se pode ser.... melhor!
A Avalanche é um movimento brusco, ou uma sutileza, uma suavidade ou uma selvageria, uma força primal que destrói constrói e muda tudo, uma maneira de ser e estar que complementa e abraça tudo, com sua força densa de neve e branca e água e gelo que muda toda a configuração preestabelecida.
De todas as formações que vi Avalanche é a maior força, o poder em si, abarca e completa tudo com o abraço sutil da natureza selvagem e indomável, transformadora, realizadora, integradora, amável e Mudança. O poder e vontade do Devir em si mesmo.
Mas infelizmente há um problema, nem tudo é como a Avalanche, há a Maré de algum momento de se ajustar, a sedimentação, a alimentação, o trazer-se fragmentos de areia, e fazer aos poucos o que não se pode (será mesmo?) fazer aos muitos. A leveza e a delicadeza de ir-se aos pouquinhos, o acalentar-se de Marola que possoui outras manifestações temporais e internas como ir se fazendo e entornando-se de leve até que chegue ao eterno interno, como a boaventura pode ser, tranqüila, amável e completa..... plena e repleta de paz, no recanto ameno que todos devem vive dentro de si. E este Avalanche autor não vê a muito.
Que revolta a avalanche sente em ter de ser Maré, o ímpeto sem poder movimento interropido vontade sem força e plenitude de brainstorm relacional sem ter a força toda que se é, mas para isso “Avalanche e Marolinha”. Um casal perfeito.
Quando houver necessidade de ser marola também utilizar o poder da Avalache para aumentar sua velocidade e sua completude, para os momentos de Avalanche utilizar também a doçura da marola e a calma e perseverança da Marola para se ter a certeza da mudança pois ela vem e ajusta tudo (!!!), até a raiva e revolta da Avalanche e a possibilidade de passividade e tranqüilidade onde pode não estar da Marola.
Assim as neves do Kilimanjaro vem de seu cume deságuam em lagos e rios dá no Nilo e vai ao mar, como um casamento perfeito das naturezas, e da natureza, agente encontra a perfeição na união dos opostos complementares, e fazem a alimentação, alimento e alimentado das diversas possibilidades em realidade palpável.
Agora juntos se tornam um como a chuva, que pode ser hora forte e toró ou fraca e apaziguadora mas sempre com a mesma beleza e força total da fertilidade da natureza!