quinta-feira, 13 de novembro de 2008

certeza

Não há o certo. A vida é um mar de dúvidas. O maior erro é ter certeza. Erro maior é querer impor suas certezas aos outros. A norma só destrói a mente pensante. A regra tira a liberdade. Irritante é o humano que, à partir de sua única e exclusiva ceteza, busca convencer o outro.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

passagem

Decompor para repor. A decomposião está a serviço da vida. O que é vivo vai se decompor. O que está morto, o que é morto, nada mais é que o caminho para o renascimento. Os mortos muito têm a nos ensinar. Não devemos temê-los e sim respeitálos. Nos cemitérios transborda-se sabedoria. Estar em contato com os mortos nos faz pensar na vida e na passagem. Todos iremos passar. Seremos mortos um dia. O renascimento está para todos, não devemos temer nem a morte e nem os mortos.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

progresso III

Não entendo a teoria marxista. Estudeia-a por quatro meses em uma tal instituição. Mas não dou valor a ela.
O dinheiro fala mais alto a muito tempo. O humano vive em função do dinheiro. Escravos somos deste pedaço de papel.
Porém o caos/progresso/destruição, movido além de outras coisas pela lógica monetária,levará, como sempre digo, à destruição do que conhecemos. O fato é que quando o caos estiver instaurado, o pedaço de papel que históricamente ganhou o nome de dinheiro, não terá valor algum. No auge da destruição, quando ela se tornar presente à humanidade o dinheiro não terá valor. Outros valores permearão o pensamento humano. O dinheiro é algo vazio.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

mulher

sua aparência é sútil, clara e lânguida.
sua presença disperta uma nobre sensação de prazer.
algo que acontece nos pensamentos.
tranquilo e poderoso é o seu semblante.
pouco pode-se falar dela, sensações.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

semelhanças cosmológicas

Shiva é um dos que compõem a trindade hinduísta. Ele anda com os demônios, se transfigura em mendigo, está à margem. O pai de sua futura esposa, Parvati, não queria que a bela donzela se casa-se com o estranho Shiva. Mas o casamento aconteceu.
Exú é o orixá mensageiro, faz a ligação do mundo terrreno com o espiritual. Aqui no Brasil foi sincretizado com o Diabo e isso vale muito para nosso texto. Shiva controla a serpente, é o deus do sexo tântrico, da fertilidade portanto. Exú é a "manifestação fálica", carrega um falo, portando também está ligado à fertilidade. Os dois expressam uma força ambígua. Os dois, para nós que escrevemos, trabalham com energias densas. Falamos de energias densas aqui como contrapostas às energias sutis. Jamais trabalharemos com o maniqueísmo contruído através de séculos, a saber, o bem e o mal.
Os dois tem um papel muito parecido, que está ligado à áreas que o ser humano tem receio de trabalhar. Para a descontrução do maniqueísmo imposto ao longo dos séculos citamos que Exú, em Cuba, é sincretizado com Jesus. Os dois fizeram a ligação do mundo espiritual com o terreno. Mas deixa pra lá...
A questão está em Exú e Shiva. Os dois trabalham com a densidade, são símbolos da fertilidade e executam um papel ambíguo em suas respectivas cosmologias. Por que não trabalhar com a hipótese de que os dois estão muito próximos no astral, ou ainda, mais abusadamente falando, que seriam a representação de uma mesma força em cosmologias diferentes?

horizontalidade

Um amigo. Coisa rara na humanidade. Falo de um amigo de verdade, onde as energias confluem para uma relação frutífera. Tal relação seria de tal forma que os dois horizontalmente aprendem. Nada de mestres, nada de discípulos. A relação não precisa ser vertical. Mestres comandam a mente alheia. Numa relação horizontal há liberdade e aprendizado. A rua, muito mais que a escola, é o lugar onde nos deparamos com o conhecimento, com a sabedoria. Por mais que a comunicação humana seja falha e limitada, na relação face a face aprende-se muito, e muito mais que nos livros.
Talvez seja a empatia, talvez a cumplicidade contruída. Talvez seja regate de relações de vidas passadas. Mas tudo isso não importa. As amizades contróem conhecimento e conhecimentos que se guardam para o resto da vida.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

As cidades em Jacques Lévy e Calvino

“Jamais se deve confundir uma cidade com o discurso que a descreve. Contudo, existe uma ligação entre eles. A mentira não está no discurso, mas nas coisas”.

Capítulo 1_ A cidade é uma criança.

O verdadeiro valor desta oração não se encontra simplesmente na metáfora que a encerra, mas em outro aspecto da sua comparação entre os termos: a dificuldade de definição de qualquer um dos dois conceitos (“cidade” ou “criança”) enquanto objeto de pesquisa, embora, paradoxalmente, possamos afirmar que a respeito de ambos alguma coisa se sabe sobre o que é. São então dádivas envenenadas; quando dizemos “criança”, há constituída na história do pensamento uma facilidade aparente com a qual poderíamos recortar empiricamente o objeto e o mesmo se pode afirmar em relação à “cidade”, o que tem tornado conveniente a expressão de um simples postulado de existência do urbano como ponto de início para uma discussão sobre um conceito de cidade, já que ninguém sonharia em contestá-lo.

“Com essas notícias não falaria da verdadeira essência da cidade: porque, enquanto sua descrição desperta uma série de desejos que deverão ser reprimidos, quem se encontrar uma manhã em seu centro será circundado por desejos que despertam simultaneamente”.

Capítulo 2 _ Breve diálogo entre Jacques Lévy e Paul Vidal de La Blanche.

“A cidade é redundante: repete-se para fixar alguma imagem na mente. A memória é redundante: repete os símbolos para que a cidade comece a existir.”

Jacques Lévy : Mas o que é uma cidade?
Paul Vidal de La Blanche: Vá ver na América.
Jacques Lévy: Se formos lá, encontraremos coisas paradoxais.
Paul Vidal de La Blanche: Se quisermos ver a vida urbana, entregue a ela mesma, agir em toda a sua força, é antes para os Estados Unidos que é preciso olhar. Uma civilização singularmente exclusiva.
Jacques Lévy: Exclusiva de quê?
Paul Vidal de La Blanche: Mantida na Europa, a “cidade” seria então desamparada na América.

Cidades visíveis
Para encontrar o objeto “cidade” eu proponho, uma vez não é costume, um desvio pelo empirismo. (Jacques Lévy)

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

sinais diacríticos

O que os indivíduos modernos querem passar através de suas respectivas vestimentas? Os sinais diacríticos de uma pessoa definem o que ela é? Se montar está em voga? É difícil alguém sair de casa sem pensar na vestimenta que carrega. A moda, como conceito e prática, se fundamentou no século XIX. O ser humano, aí, nesse tempo, começou a pensar mais detidamente em suas vestes. Isto se deu na Europa, a massificação dos padrões de roupas; antes, se vestir bem era um previlégio dos nobres. Os dandys tiveram um grande papel nesse movimento. Não sabe o que é dandy? Dê uma procuradinha...
Porém, por mais que os padrões de vestimentas tenham se massificado a pouco tempo, o humano se veste desde à queda de Adão e Eva, quando eles comeram o Fruto da Árvore do Conhecimento do "Bem" e do "Mal". Nesta condição, eles se depararam com suas vergonhas. Tudo culpa da Serpente/Diabo/Sátanás. (risos...)
Então...
Passamos mensagens com o que vestimos? Traduzem ideologias pessoais? São simples traços de determinadas culturas, que se diferenciam aqui e acolá?Será que estamos no grande palco? Tal palco seria o magnífico teatro da vida, onde cada ser humano atua, literalmente, como um ator. A menor máscara existente é o nariz de palhaço. Uma das máscaras mais aceitáveis no mundo onde vivemos é o óculos escuro. Nele se esconde, se monta.
Não seriam as vestimentas máscaras e personagens que criamos dia após dia?


E viva Gisele Bündchen!

dedicatória à comunidade científica mundial

"... mas há fronteiras nos jardins da razão!"

Chico Science

sábado, 11 de outubro de 2008

silêncio

A ausência de som, o não falado. No silêncio se aprende. Buda iluminou-se em silêncio.Quem muito fala facilmente cai no erro. Perde-se muito tempo falando e escutando. No nada entendemos o tudo!

"Tudo é uma questão de manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo." [em silêncio.]
Walter Franco

prática política

"Quem te governa não quer saber de você!"

Natiruts

progresso II

Chama-se progresso o que é na verdade caos/destruição. Isso trará o fim da humanidade, por consequência. O planeta sofrerá muito com esse caminho, porém a Mãe Natureza é indestrutível; já a humanidade não. O homem está no caminho certo, se auto destruirá. Com o fim da humanidade o lema caos/destruição acabará. A natureza sofrerá muito mas não acabará. Com o fim do humano a ordem/harmonia será a regra. Destruição para o renascimento!

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Elocubrações

Como seria bom se pudessemos
expressar introduzir e imprimir
na realidade
o todo infinitesimal
que está na mente

As informações proposicionais, as formações exposicionais,a forma impressa da realidade que está a nos espremer e realizar nosso impulso transformador, realizador da dor e do amor.
A natureza humana polidirecional, o contraponto do pano de fundo da noia, não entremos em confusões, distorções de si mesmos e desrealizações da obra desconstrutiva.
Mantenha a mente ativa, atada a si mesmo, na pensativa obra da reconstrução.
O olhar é o foco da razão, e o coração da pulsão.
A plenos pulmões o homem semi inconsciente em estado de letargia da cabeça cheia de pensamentos se desdobra da obra destrutiva da cobra da espinha. Em sinestesia com o além, não se olha para quem? O que? É ele mesmo. Um marasmo, uma avalanche, uma completude? Ou uma alusão de si mesmo? É apenas o inteiro, da parte interior.

provérbiozinho barato

nenhuma mulher é ruim. muitas mulheres também.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

confiança

Não se pode confiar em ninguém. O ser humano busca seu próprio interesse. Joga-se. A sinceridade é posta de lado. Na luta de todos buscando seus próprios interesses deixando o outro de lado, acontece a nossa vida. Sejam mulheres, sejam homens, todos buscam somente os seus próprios interesses. Interesse. Este é o fator que guia os pensamentos e as atitudes.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

progresso

A vivência humana se transformou em um caos. Destruição é o que se vê. A destruição é velada pelo codinome de progresso. O caminho seguido até então não dará em harmonia.
Há pessoas querendo mudar a trajetória, porém vejo que são poucas. A mentalidade do progresso/destruição é tão incutida em nossas mentes que destruímos o mundo mesmo nos pequenos atos.
Em poucas pessoas podemos confiar. Há alguém confiavel por aí? A generosidade, muitas vezes, é interesseira.
Mesmo as poucas pessoas que querem mudar a trajetória do caos/progresso/destruição, podem estar sendo seduzidas pelo poder. Saber é poder. Toda forma de conhecimento é poder. Por quê haveria generosidade tamanha, a ponto de se almejar mudar a rota da trajetória do caminho da humanidade?
O caos é certo.
Será que é necessário evitá-lo?

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Uma resposta...

É a Cultura
Antropologia
A POLOGIA ao Homem: "do ponto de vista dos nativos, a natureza do entendimento antropológico!"


BARA-O!

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Uma Dúvida ...

O que é, que não é nem uma coisa, nem uma ação, mas sim um sistema organizado de disposições que descobre a sua manifestação através de algumas ações e algumas coisas; e cuja a auto percepção se dá somente no flagrante consciente de si mesmo agindo inconscientemente, quando se está quase vesgo?

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

palavras

A comunicação é feita por meio da fala,principalmente. A linguagem não verbal existe, porém não vêem ao caso falar dela agora. A palavra é uma invenção cultural do homem. Vai saber como surgiu a linguagem...
O ponto é que a linguagem, a palavra é incompleta e falha. A comunicação se torna um jogo de infinitas interpretações individuais. Cada um entende o que quer entender. Cada um é um universo à parte.
Jamais se entenderá o outro.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

caminhos

escolhas:
dirigem a caminhada.
são envoltas no destino?
o livre-arbítrio transcende o destino?
o livre-arbítrio está incluso no destino?
destino existe?
livre-arbítrio existe?

escolhas existem.

estética do minimalismo eletrônico

a toada mínima,
a toada constante,
às vezes surge um cacto...
mas surge em seu esplendor!

de resto, o deserto,
a areia, os seres rastejantes e o Sol.

sábado, 6 de setembro de 2008

Tecnologia das fadas

Coletando gotas de orvalho e de luz, as fadas traslumidificam as moléculas dos vegetais e da terra para trazer vida e espírito para os seres de luz.
Com a capacidade lumidifiadora as fadas jorram energias vitais e sutis para todos os seres que elas abraçam transformando assim sua vida molecular e DNA para a capacidade abençoadora da natureza.
Como milhões de gotas de chuva, as gotas da lumidificação se entranham e entremeiam a existência em pontos radiantes e ramidificadores de prisma solar.
Elas são o berço do alento do espírito do ar, assim elas preparam todos os espíritos para o nascimento sua jornada e destino, além da terra fértil material, para outros pontos mais sutis da existência.
A pureza plenificadora, outra de suas tecnologias, puriplenifixa todos os seres em luz eterna de amor, paz e liberdade e sentido na realidade que abarca tudo e é sem leis, mas com propósitos. Como jorros de baixo para cima e cascatóide de força azul e branca em meios claros e densos da natureza existencial.
A realização etérea, realizeteriza todos os seres desde seu principio até sua passagem para outro plano de realidade, onde os sonhos se tornam reais. De maneira a adequar a existência de antes e depois, e de depois e antes, como fontes dos pandrões de luzes cores sons imagens formas complexidades e simplicidades, tudo, as capacidades de cada existência.
Nos sonhos mais profundos as fadas ensinam os seres iluminados a dançarem no tempo, pois este é se processo ritual, e a voarem livres no vento, por esta ser a qualidade de sua beleza rara rica natureza.
Elas cantam, por este ser seu poder de amor, aos onironautas à irem para seus sonhos mais livres.
Sua natureza é plena tranqüila dócil e gentil, de maneira que somente os abençoados de espíritos podem ver sua face agraciando a todos os sentidos dos homens e anjos, agindo em conjunto na explanação da terra.
As gotas de luz caminham e permeiam tudo.
Tenta-se explicar a existência. Mas tudo são só palavras.

Embasado em pano de fundo falso

Quando nos defrontamos com desavenças internas, nos nosso atos-pensamentos-sentimentos que podem se se apresentar como desavenças externas estamos nos defrontando com nossa percepção do mundo.
O que importa é como lidamos com as desavenças e com as avenças.
Como naufrago que iça velas de vento na miragem, o pano de fundo da paranóia só tem uma escapatória. O surto explosivo implosivo e destrutivo de si e das relações.
Destruir a si mesmo nessas horas é melhor do que destruir os outros.
Delírios e desavenças todos têm. O lance de dados da sorte, do destino e da escolha, não pode ficar ao léu da fortuna do descontrole de si mesmo.
O fato é que deturpações sentimentais estão presentes, e elas nos causam aflições medos temores tremores e insanidades de negatividade no corpo e na alma. Elas estam na verdade nas raízes do que é ser humano, com toda sua capacidade de ter o escuro dos olhos de dentro em si mesmo.

*

Embasado em pano de fundo falso
O negro da nóia de si mesmo
na percepção falha
da mentira da intuição range
os dentes e os olhos cerrados no escuro

*

A percepção de si e dos outros, portanto têm duas facetas, a sagaz, perspicaz e a falsa, incerta. Pelo fato de jogarem com as incertezas humanas e a propriedade da escolha, as possibilidades infinitas, temes-se pelo engano e o erro das ações.
O fato é que a circunferência de qualidades e defeitos, com seu hemisfério voltado para cima em qualidades e para baixo em defeitos tem seus pólos opostos e relacionados entre si, há as características do todo humano, e cada um tem o seu próprio, sendo que em seu centro está a humanidade completa.
No hemisfério inferior, o que estamos tratando aqui, há as relações ponto a ponto como se um defeito desse suporte ao outro, ou se equilibrasse no outro, ou pendesse ao outro.
Assim aparecem todas as características inferiores, que Jung chamou de sombra.
As relações do hemisfério inferior com o superior é de suplantação, compensação e cooperação ou conflito.

*

Embasado em pano de fundo falso, afundado nas trevas inferiores da existência, quando a resistência cessa, acaba-se a paciência, implo-se-explode e se reverbera a cadência do desastre da veemência de si mesmo.

*

De muitos jeitos se tentou explicar esse pano de fundo falso oco repetitivo chato e terrível que todos temos por dentro, não é um fato religioso, não é um fato imaterial, não é um fato de uma bad trip psicodélica, é uma questão psíquica, existencial.
Acontece com todos, por mais que seja um engano, reverbera em todas as mentes por mais que saibamos de suas inutilidades, tenta tomar, domar, esconder a consciência num fato horrendo do futuro, do passado ou do presente.
Mas por encararmos dessa maneira e por temos tantas possibilidades na cabeça é que conseguimos superar estas fronteiras escuras da realidade interior e joga-las para longe de si. Com o brilhantismo interior na força de sua luz seus prisma e sua reflexão que liberta todas as maneiras deturpadas em translúcidas clamadas calmas de si mesmo.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

vias abertas

camelôs
função social de compra e venda de produtos baratos em estruturas móveis de baixo custo

estão no centro de todas as grandes cidades
são os empreendores de baixo capital, aqueles que se viram para dar certo

arranjam o que vender, na variedade de coisas miúdas que todo mundo precisa. lucram na quantidade de vendas.

são exemplo de autonomia e empreendedorismo, do velho novo.

são um dos pólos de embate no centro da cidade entre o capital e o trabalho
embates do centro: moradores de rua; movimentos por moradia; comércio ambulante .

três manifestações claras e evidentes da disputa K x Trabalho.

fora da ordem, desordem e os meios de pô-los em ordem.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

falar junto

essa articulação das idéias entrelançadas - linhas cruzadas de interlocutores próximos e distantes - possibilidade de se espraiar - conseguinte - leiam as palavras e palavreiem por cima delas - que o q liga aqui é falar junto, flanar em cima e adinte e por detrás - pouco a muito essas palavras vão tecendo seus efeitos, suas avalanches - salve a todos e axé

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Laicos na vontade do ser Deus

Os deuses povoam a terra. Continuam sua onipresença, em variadas manifestações. Motivam os homens: a serem cada vez mais homens ou cada vez mais divinos.

Divino que lembra a finitude humana - que morre, caga, tem sucesso, procria. E o infinito, o para-além de nós, o intocável. Humanos, animais e deuses se alinham para expressar a vida, marcar suas existências nas substâncias possíveis.

Deus e seus servos, brigam a querela de ser um servidor ou desafiador. Abraão, Jesus, Maomé, Buda são essas experiências de Deus na terra, ou dos homens na constelação divina, dos homens capazes de virarem Deus e Desse tornar-se homem. Inteligibilidade para todos nós que partilhamos dessa condição humana, conhecerem, através destes seres, o divino.

E esse momento, uma obtusa bifurcação – nossa vontade do ser Deus, nossa vontade do ser humano. Imanente desejo que espelha nossa existência.

Dois termos: o divino e o natural.
Dois termos: o homem e Deus.

domingo, 17 de agosto de 2008

Estética da Avalanche

Ímpeto agudo grave, impulso de mudança, uma vontade latejante que pulsa e entorna todos desejos e maneiras de se realizar. Fazer de tudo, tudo de uma vez só, abarcar tudo com a força de um pensamento, um sentimento, uma intuição correta. um beijo suave numa flor muito linda , em toque perfeito, em um carinho, um sorriso.
Realizar o amor integro e integral com as palavras com os gestos, com o olhar.
Mudar tudo com a vontade do olhar e da perspectiva, fazer as pessoas sorrirem, conseguir alterar o próprio humor com uma frase, um argumento, ser o alterar-se bruscamente de maneira positiva. Sem esses dispêndios, compêndios do tempo, esses ciclos ininterruptos essa maneira de somente se alimentar internamente com a necessidade do tempo e se acomodar com as idéias novas as velhas e mudar aos pouquinhos.
Um só pensamento basta para mudar a perspectiva, uma vibração só é necessária para que se altere a ordem do tempo!
Contra os movimentos que desalentam como maneiras de ver e estar não necessárias, somente a Avalanche, a desconstrução, a resignificação, um movimento argumentativo uma vibração, um pensamento, um raciocínio, uma intuição, uma revolta, uma bela imagem, uma metáfora, um foda-se, um whatever, já pode em si mudar todo o curso de desventura.
Para que ficar com movimentos toscos de insegurança, desconfiança e mentir para si mesmo se se pode ver o que está implícito explícito no olhar? Para que ficar em movimentos lentos se se pode ser Avalanche? Para que não se mudar com a força de um argumento que pega o cerne e a raiz do problema e demonstra, mostra, prova, comprova, tudo o que se pode ser.... melhor!
A Avalanche é um movimento brusco, ou uma sutileza, uma suavidade ou uma selvageria, uma força primal que destrói constrói e muda tudo, uma maneira de ser e estar que complementa e abraça tudo, com sua força densa de neve e branca e água e gelo que muda toda a configuração preestabelecida.
De todas as formações que vi Avalanche é a maior força, o poder em si, abarca e completa tudo com o abraço sutil da natureza selvagem e indomável, transformadora, realizadora, integradora, amável e Mudança. O poder e vontade do Devir em si mesmo.
Mas infelizmente há um problema, nem tudo é como a Avalanche, há a Maré de algum momento de se ajustar, a sedimentação, a alimentação, o trazer-se fragmentos de areia, e fazer aos poucos o que não se pode (será mesmo?) fazer aos muitos. A leveza e a delicadeza de ir-se aos pouquinhos, o acalentar-se de Marola que possoui outras manifestações temporais e internas como ir se fazendo e entornando-se de leve até que chegue ao eterno interno, como a boaventura pode ser, tranqüila, amável e completa..... plena e repleta de paz, no recanto ameno que todos devem vive dentro de si. E este Avalanche autor não vê a muito.
Que revolta a avalanche sente em ter de ser Maré, o ímpeto sem poder movimento interropido vontade sem força e plenitude de brainstorm relacional sem ter a força toda que se é, mas para isso “Avalanche e Marolinha”. Um casal perfeito.
Quando houver necessidade de ser marola também utilizar o poder da Avalache para aumentar sua velocidade e sua completude, para os momentos de Avalanche utilizar também a doçura da marola e a calma e perseverança da Marola para se ter a certeza da mudança pois ela vem e ajusta tudo (!!!), até a raiva e revolta da Avalanche e a possibilidade de passividade e tranqüilidade onde pode não estar da Marola.
Assim as neves do Kilimanjaro vem de seu cume deságuam em lagos e rios dá no Nilo e vai ao mar, como um casamento perfeito das naturezas, e da natureza, agente encontra a perfeição na união dos opostos complementares, e fazem a alimentação, alimento e alimentado das diversas possibilidades em realidade palpável.
Agora juntos se tornam um como a chuva, que pode ser hora forte e toró ou fraca e apaziguadora mas sempre com a mesma beleza e força total da fertilidade da natureza!

sábado, 16 de agosto de 2008

Saindo

To vivendo, fazendo minhas coisas, alinhando meu pensamento com minha vontade, meu amor com meus sentimentos mais verdadeiros, querendo me criticar, crescer, ser minha estrela de arte entendimento e liberdade para todos, e sim, aceitar os outros mais, suas dificuldades, e ajudá-los, pois estamos a repetir lógicas falhas, coisas que não fazem sentido, pois se as pessoas olhassem apara dentro veriam toda a beleza da paz, pois elas podem estar em paz, e controlar seus pensamentos, eu ainda não posso, não tenho essa capacidade ainda., sou um resto de estrela, pó cósmico, e entro de bad trips e delírios comigo mesmo, com ilusão de ser externo interno o mundo, não o é! Sou bem separado dele, posso fazer o que quiser, menos controlar meus pensamentos, minha explosão se tornou deliberadamente contra mim, mas meu instinto não falha, minhas ilusões me pegaram bem nos meu pontos mis frágeis assim como os pesadelos acordado, o sentimento de perda de si mesmo, as teorias, o erro, o mal, o bem, o terror de estar inapto, o truque que leva o mal na raiz, a interpretação negativa que fica batendo a minha porta, a confusão, a negatividade, a brutalidade repreensível........... tantas formas de dizer a mesma coisa.... noia....... de merda.......que merda...... não quis viver essas coisas... e me dizem que deus tem piedade ou que existem anjos protetores.... ou ainda destino e livre arbítrio.........para mim toda dicotomia esta errada desde a raiz... ou melhor não deveria ter saído da raís... aquela paz do 1! Onde está o 1? Eu me pergunto inconscientemente, constantemente...... só quero meu 1! Este mesmo que escrevo....e falo de tantas coisas......cadê eu????? Nós estamos bem aqui... e você, meu amigo, garota...... para quem escrevo... sei que me perdi... agora é recolher os cacos dessa era de horror... tirar o bom... que eu já sou! E voltar a pensar e raciocinar normalmente!

Voltando universo de si

Nas formas naturais não hão os essenciais nem a forças explanadoras de bem e mal, muito menos deus e seu controle total, há apenas eu e meu poder natural, primal, sonho e verdade realidade e delírio, nada existe, nada é, ou não é, pois veradade e realidade existiram e deixaram de existeir foram destoantes incontroláveis loucuras de passagem, e deixaram smente risadas e mágoas contra mim mesmo e minha sanidade..... AVENTURAS ?!.... são boas mas há de haver a calma... fazer o inesperado inexprimível da sanidade em mim mesmo, sem os poderes mágicos da raiva... pois se quiser acabo com tudo... já diziam que quem viu a luz e não gostou pode destruir o universo! Aqui estou! De poder infinito, e de amor, mesmo com tanto nojo e irresponsabilidade espiritual....... eu fiz somente o que minha inspiração me trouxe..... e saco cheio adora distorção! Não quero mis me retorcer nem aprender mais sobre planos vibracionais ou reinos e derivações de essência, já sei............. sou somente meia luz de lua cheia..... para clarear a noite para a coruja......e os marsupiais.......trazer graça para a noite.... e a felicidade dos passarinhos que dão looping de dia........os maluquetes...... aqueles que são indomáveis para Deus Jesus e o Diabo..... vampiros e amparadores.....hã entidades.... não me fizeram nem me farão.... “deus está em todas as coisas”... e os átomos também....deus não aparece os átomos apareceram......heheheh..........todas as formas de alienar o homem de si mesmo... já passei dessa faze... fui incontrolável vitória de mim mesmo.... vendaval do brilho, calmaria e tempestade.... voltando universo de si

expressões do indizivel

todo mar infinito universo circunsférico reunido integrado alado em formas essenciais q transformam as presenças e as ciências do espírito em verbos e danças infinitas q não cessam de se realizar e se alinhar e se transformar e evoluir e expandir e conscienciar a veemência da cadência a intensidade máxima dos turbilhões energético da mente, do self do alto astral do domínio do próprio Deus e causal e natural, e animal e bestial
e enche o saco e é chato um porre de espírito divino q há de se cessar e se acalmar
e se transformar em plenitude neste corpo universo intensificado que esta a se interpretar "to play and find or to find and play?" spirit says. Hei de acabar com este intenso, hei de responder reunir integrar aprender e ajudar, com o fim das mágoas, das interpretações, pois se hão perguntas há razão e hão respostas e sei q há a única proposta
de paz e liberdade e a mor para todos e estou-a realizando com meu canto, meu pranto, meu saco cheio minha revolta, em ter de voltar e enfrentar o mal que não é meu, neste universo de mim mesmo que só há deus, e eu escolho só deus, com seu controle total
pois tudo é plenitude sagrada, e sei que há, pois só há, vitória final, e então realizarei o que tenho afinal: a paz e expressão plena, o amor e a calma, a divindade em mim mesmo também por que sou só ele mesmo, mesmo nesta forma fôrma q se apresenta mperfeita, rasgada dilacerada, fragmentada, em olhares expressões espíritos....Oh Minha Alma, eu sei q há seus cuidados e seu controle animado e seu plano de me levar-me até nós, mas hei de passar tudo isso para o universo ser recriado, renascer em mim.... e ser em fim a totalidade a perfeição da graça só LIBERDADE !!!! e a reconquista da pura realidade!

Converso com minha loucura

Converso com minha loucura, ela tem vida, asas por vezes negras por vezes brancas, vida terrível e corrupta que fez-me ficar com raiva e vida “plena” e bela que me fez chorar, mas de fato é que agora os momentos belos estão se esvaindo, assim como os ruins, mas a força de fato está somente em algumas palavras e algumas visões que me fazem crer que é possível voltar a sanidade, pois a força que estas concepções tinham em minha mente de tão forte que eram me consumiam todo o tempo integral de vida, e me fizeram por muito, e por pouco não me desfiz...... considero tudo o que vivi desse lado, foi loucura, nada de espíritos, se vi e conversei, foram alguns belos mas a maioria terrível, nada de razão divina, aprendi do jeito mais cruel e mais totalitário e consumador de normalidade o que é influência e poder, o que é quantidade e qualidade destas vertentes, o que é a lei do carma com base na cobrança e no desajuste da critica para manter a docilidade, o que é predestino, que abarca tudo, destino e o poder das próprias externas coordenadas, mas se eu quis boa parte dessa infâmia nada mais me resta a não ser cuspir no lixo cósmico tudo o que a loucura gorfou em mim........nada me resta a não ser partir de novo para a solidão acalentadora e a normalidade de fluência de pensamentos......
eu fui...______________________________________

____...olhei na janela...___________________________

____________...e tudo mais,_____________________

_______________mas era ontem.___________________

____e se você fosse..._______________________________

________...Meio-Dia... ____________________________

____________...um dia seria... ______________________

________________... Meia-Noite...____________________

____________________... a passar...___________________

______________________...do outro lado...____________

_____________________________...da tarde._______


vida

sistema deformado

self despedaçado

crise

crisântemo

crise





desânimo esrtrutural

liquefação mental

espanto

esperança

espanto





desrritimia motora

descompasso cardíaco

agonia

aforria

agonia





borbulhar pululante

tédio incessante

morte

sorte

morte





o último suspiro

que felicita o inimigo.

morte é sorte

e sorte forte.

Inversão

Inverte, subverte, desacontece. A lei transgredida, a norma quebrada. As possibilidades são infinitas. Extremas. As palavras são só tentativas. Há a existência inteira além delas. Descontextualizado, destruído, à margem. O que nós entendemos por loucura, só nos fascina porque é um saber. A loucura, o que entendemos dela, como uma anomalia psicológica, só nos fascina porque é uma forma de ver o mundo com a qual não estamos acostumados. Não é menos que a sobriedade. Não é menos que a intelectualidade, não é menos que a racionalidade. É uma outra forma igualmente válida de se debruçar sobre o dito real...

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Em coma

encontrei o canto para tua voz que encanta e vocifera em voz em fera e fere a alma recita o salmo e excita a voz e canta para nós não canta só num canto que teu canto ensaia e seduz o sabiá se assusta e sorri o sábio que silva e chama a serpente que rasteja e flameja e afogueia meu pranto da roseira a flor murcha e a serpente que envenena o nome da Rosa que ia te dar e agora sem rosa sem canto sou santo sou casto em celibato e traio a vontade de ouvir o canto que soluçavas no banco de trás e agora emudece e logo alitera e reitera um defeito deferido dessa doentia virgindade sã e lasciva dos teus olhos verdes de hera

...

As árvores, a mata, os olhares dos tigres, o Sol, a luz do Sol, a Lua, a luz da Lua, os linces, os gatos, os cachorros, os insetos, a grama, as pedras, a água, a cachoeira, o rio, o inimigo, o amigo, o assassino, o generoso, o padre, o pai-de-santo, a mulher, o homem, o Tao, a estrela de Davi, a Cruz, o Ohm, o tambor, a música, a tecnologia, as fadas, os duendes, a areia da praia, a praia, as plantas de poder, as milhares entidades do além mundo , o invisível, o visível, os seres extra-terrestres, os discos voadores, o monge, o samurai, a Terra, o fundo da Terra, o obscuro, o vampiro, o demônio, o inferno, o céu, a Nova Jerusalém, os espíritos obsessores, o vício, as Trevas, A Luz Divina, o rei, o súdito, o escravo, o senhor, o deserto, o Oriente, o Ocidente, todos os filósofos, todos os analfabetos, o choro, o riso, a angústia, o prazer, o ódio, o amor, é você, sou eu, todos somos um!

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

poesia urbanóide

O homem arisco, arredio

Chinfrim

zangado comigo

de mal de mim.

Só uma informação

pois não, não entendi,

saia logo já daqui!

Confesso, não entendi.


Qual é a causa, a angústia, enfim?


A minha barba, o meu cabelo, a minha idade?


Talvez o meu bigode desajustado em minha cara

pálida, quase esquálida.


É a cidade, sua fúria terminada em velocidade sem fim?


Me contento, por fim, sem por quê, sem juíz, sem causas e afins, com a velha

máxima enigmática


tirada de não sei onde,


livro, compêndio, propaganda de giz


"Por trás de toda bravura, há uma fraqueza".

terça-feira, 12 de agosto de 2008

A união da Filosofia e os bolinhos lógicos

A representação mais fiel da realidade só pode estar sustentada (e ser o sustento da e) na prática não em análises representacionais, arquétipos como abstrações do mundo que são o(s) padrão(ões) universal(is) e assim a base da realidade que vemos descolados do mundo, de nada nos servem, como sistemas de entendimento lógico são valorosos pois possibilitam a compreensão racional, abrem portas para a intuição, assim as diversas ferramentas de análise, métodos e sistemas de entendimento, perspectivas e pontos de vista só servem se estiverem apoiados e se realizarem na prática.
Até aqui nada de novo pois foi a tentativa da ciência até aqui mas considerar unicamente e defender seu ponto de vista só pode estar errado, estamos abertos ao mundo não para fechá-lo com nossas verdades, e assim a nós mesmos, mas para refutarmos-nos e nos abrir em comício com o todo, cada vez mais. Seguir uma lógica unidirecional, como todos têm feito, já não serve mais, não se trata de mais de conveniência do conhecimento (do que serve para si mesmo e assim se transfere para o outro), o que o mundo tem precisado, (os sistemas que nos completam e nos ampliam), pois a questão é que com base neles é que entendemos e nos fazemos, ao invés de nos abrirmos e ampliarmos, e isso só surge com a dúvida e a contestação.
Outro problema é que às vezes a questão já está implantada em um processo lógico que só pode ser resolvido com ele mesmo. Quando se afirma que os processos internos são curiosos, se pode ampliar a literatura (minha fé do momento, eterna e passageira e nenhuma) da frase falando dos ciclos internos externos diferentes e semelhantes que mantêm um ponto de contato e que em alguns momentos fazem o mesmo giro, numa mágica do tempo e o momento se torna eterno, ou pode-se “comprar uma briga” e dizer que os processos com começo meio e fim não existem em seus diversos níveis, pois são abstrações da razão, e o que se aprendeu e se interiorizou deveria se tornar libertação e se tornou entrave.
A liberdade e a Realidade são muito mais que passagens, são unidade e fluído. A dificuldade da explicação está exatamente nos diferentes sabores dos bolinhos lógicos, ou qual literatura se está apto a fazer.
Buscar uma verdade, verdades passageiras ou nenhuma verdade não é mais satisfatório, pois são todas visões possíveis e portanto parciais, buscar os três ao mesmo tempo é revelador e ocultá-los se entra facilmente em ilusões e devaneios de verdade, coisas de outrem impostas que nos apegamos, como os deuses e seus sistemas de obrigações. Levar em consideração os sistemas antagônicos como separados e juntos também ainda é frágil pois se deve caminhar tranqüilo pelas possibilidades e sentir o maior sentido nos momentos exatos, a conveniência é uma resolução dessa proposta, para se resolve todos os problemas que se enfrenta.... resolvendo as perguntas com seus propósitos implícitos mas cai-se no engano de não ter uma idéia fixa e ir somente com a resolução na raiz do problema ou na ampliação diversa da literatura.
O ideal é flutuar com graça e suavidade pelas diversas interpretações.
A verdade, ou as verdades, existe(m) pois é a sustentação do universo, mas sem tempo predeterminado como em Leibniz, se assim o fosso não existiria desgraça ou inovação. Podemos considerar também que em determinados momentos levamos mais em consideração alguns aspectos da existência do que outros para trazer ampliação da literatura e contestação mas sem se apegar a qualquer linha de pensamento, pois aí cai-se em dogmatismos e esse não é nem propósito de diálogo, pois em nada acrescenta e também não há evidência suficiente para que alguma linha de pensamento ou religião seja mais verdade que outra portanto verdade e realidade também não extistem e sim perspectivas da absoluticidade, por ela ser amparo e base e realização, ou talvez apenas possibilidades se realizando a todo instante, sem bases fixas, como o mundo é mutável, tudo há de ser também, assim realidade e verdade não existem em absoluto e sim em perspectiva.
Assim o padrão do universo pode ser somente observado na realidade e a realidade pode observar o padrão.
Resta saber se vc quer se contestar e ver o que não se vê ou somente ampliar seu vocabulário se uma determinada perspectiva.

Pedrinhas dos sonhos:

Como bolinhas de gude numa ampulheta em espiral infinito, indefinível e imensurável, que alcançam primeiramente os limites e posteriormente o ilimitado. As bolinhas vêm com o impulso da mudança que é todo o pulso e a pulsão dos punhos. O corpo necessita de operações químicas oníricas, aos céticos, a mente cria suas narrativas imaginárias durante a vigília, aos freudianos, e o espírito precisa derramar-se e se debruçar sobre o mar arquetípico, aos jungianos, o sentir o prazer o estado natal... bem aos deuses, à sandman, o ser se jorra no mundo do eterno e se encontra com este senhor... mas na verdade, a existência se lembra de sua vida antes e pós encarnação, com pequenos fragmentos de si mesmo... Cada cor da pedrinhas de brilhantes que são o sonho rpresentam um estado de espírito, mas como a vida é multicolorida estas também o são multifacetada, uniformes ou disformes, terríveis, apaziguadoras ou pacíficas, amorosas ou detestáveis. Os pesadelos são entre o vermelho sangue das vítimas ou negro do terror do medo do horrendo. Os sonhos lúcidos são da cor do sol... lindos dourados, com gosto de vanila sweet sky.

Como foram criadas as bolinhas de gude ou pedras preciosas dos sonhos:

De uma explosão do nada surgiram todos os sonhos, que se tornaram realidade, e assim do escuro gostoso do próprio espírito outros deuses posteriores recolheram esses cacos e os transformaram em onéiros. Um campo do animado tátil que todos podem e devem se encontrar, com si. Assim o sonho é o estado antes e depois da morte.

O diamante dos sonhos:

Criando um prisma de reflexividade os sonhos são como diamantes dentro da mente que ficam rígidos em nossa esfera psíquica, fazendo nos confrontar com tudo que vem de dentro-fora e de fora- dentro. Como uma resposta da alma de si mesmo com a consciência de um herói da própria vida, que transmutam o universo inteiro da percepção da realidade irreal de um Deus de si mesmo, Onírico.

domingo, 10 de agosto de 2008

Green




A Orientação Paradigmática e Liberdade

A Orientação Paradigmática e Liberdade

Qualquer ciência humana, conhecimento, sabedoria está inserido em uma orientação metódica para os fatos do vivido, ocorrências e sistemas de entendimento para a direção que se dá ao olhar, e como pode-se alterar a realidade a partir destas orientações. A orientação paradigmática se dá em muitos níveis desde as sabedorias populares até os métodos científicos. As culturas nada mais são que orientações para os sistemas de vida (o como fazer e como ser), nasce-se e permeado pelos modus vivendi já se integra a eles. As religiões nada mais são que culturas de modus operandi extrafisicos, como se deve agir e reagir perante situações para estar de acordo com o “mundo além do mundo”. Nada mais obvio dizer que as sociedades são a mistura dos dois.
Na ciência aceita a palavra paradigma como um termo técnico para designar o sistema que vigora no campo de estudos. Com Kuhn vemos a descrição de movimentos científicos, paradigmáticos, sua ascenção, sua manutenção e sua queda, para ir a outro sistema paradigmático, claro que a ciência vê sua ótica de desenvolvimento como paradigmática. A orientação que deve seguir deve ser estruturada em pilares. E os paradigmas como qualquer bom sistema é baseados em axiomas, unidades funcionais (tirando o termo do paradigma empregado por Redcliffe-Brown) e relações entre entidades. Voltando ao termo revolução utilizado por Kuhn, Marx dizia que a única verdadeira revolução seria a do ploretariado, pois quebraria com toda a estrutura vigente. Bem nas ciências não deve ser tão diferente. Deve-se revolucionar qualquer
relação plana. Entendamos o que digo por plana: quando o modernismo nos proporciona uma imagem como na qual estamos lidando com dois planos, o real e o imaginário (e ilusões de ótica). Nas relações de Kuhn há apenas o real, que suporta sobreposições de paradigmas, mas mantém o alicerce científico em Marx há o imaginário da revolução, que rompe com todo o paradigma linear,assim como o é proposto por Kuhn, como se a imagem que forma na mente, passa para o real (sobreposição de paradigmas) e assim sucessivamente, então não há uma revolução real ou verdadeira, na ciência no sentido de Marx, que quebra com toda ordem pré-estabelecida. Sabemos que isso é uma mentira.
Nas artes já vemos a orientação paradigmática em liberdade, com o surrealismo, que acopla realidades (paradigmas) distintas com mistura de técnicas e texturas, como na obra o sonho de Dali e com dadaísmo, com lógicas não lineares que nos atingem nas épocas de Gu Gu dá dá. Essa idéias quebram com o sistema do ponto de lógica binária do plano cartesiano, as maquinas operam por cartesianismo, não os homens, já foi feito um computador de lógica quântica que opera de forma diferente... assim chegamos a física moderna.
A aceitação de infinitas possibilidades e da estabilidade instável da matéria nos sugerem que devemos entender as infinitas possibilidades e a alterações do espaço e do tempo em função da velocidade relativa entre os referenciais. Ou seja a noção de que o tempo passa mais rápido para um idoso, e certos momentos de tão especiais passam velozmente por nos.....velocidade relativa do referencial.
Não adianta apenas entender o paradigma moderno e seu constructo ao logo do tempo, sua implosão com a física quântica, que acaba com lógicas lineares e mono causais dialéticas que levam o próprio sistema por espirais do tempo ao infinito. Temos que revolucionar a ciência como a idéia do campo livre, que despreza a polarização (ciência atual, cartesianismo e dialética) e a presença de fontes, que pôde-se ver na arte surrealista do filme Cidade dos Sonhos que coloca lógicas do tempo cíclico, do sonho e da realidade unidirecional em um mesmo campo de análise.
A física quântica vai a esses espaços não conhecidos, a sociologia e filosofia ainda não se aventuram.... resta saber até quando precisaram de um pé no campo fixo..... para implodirem e irem ao campo livre.

Piada e verdade...... continuação: Crítica ao preconceito.

Piada e verdade...... continuação: Crítica ao preconceito.

Infelizmente a piada tem regras, o mundo é tão cheio delas que dá ânsia, regras para sorrir, que são belas, regras para peidar, que são escrotas, tantas formas causais, tantas maneiras de entender que quando se deparam com um anti-regrismo se chocam, como um ovo choco, ou uma galinha choca, que só dá ovos dessa espécie..... não sabem eles que na mão de alguns predadores isso é alimento..... infelizmente para os humanos não é..... é motivo de desgraça.
A piada tem que se tomar muito mais cuidado do que se pensa, por que é tão poderosa que pode ser motivo de guerras, tenho certeza que a história já passou por isso, e ainda ira passar mais vezes, amizades podem se acabar por uma piada mal interpretada, e no ouvido de quem a deturpou a interpretação, foi mal feita. Enfim a piada pode ser motivo de sucesso ou fracasso, a ruína ou a glória. Vejo que a verdade também, mas hei que estamos no problema da interpretação.
O lance de dados da interpretação, e só o vejo desta forma neste momento, na monolinearidade dos homens desse mundo, é com um infinito de possibilidades, que cai com uma face para cima e outra para a baixo, a de baixo rejeita-se totalmente, e a de cima aceita-se totalmente, por predisposição (criada na experiência de vida), disposição (humor daquele dia), ou apenas entendimento (o que chega a se captar) de que aquilo seja o correto a ser interpretado daquela frase, assim cria-se de uma gama um fechamento.
Fechando-se então passa-se a observar as coisas de um determinado ponto, coisas de verdade e piada, o bom da piada é que ela causa risada, ás vezes desentendimento, o ruim da verdade é que ela causa guerras e inamizades.
Passe-mos-nos para o ponto central da questão desse ensaio: o Preconceito.
Esta palavra que incomoda tanto é motivos de deturpação na nossa sociedade de hoje, como as pessoas chegaram a ter isso eu não sei mas de fato existe e até é motivo de piada, mas muitas vezes é motivo de um incomodo muito maior que piada e verdade causam.
Idéias de superioridade e orgulho mesquinhos e podres cristalizadas a cima de categorias consideradas por estes como inferiores são a evidência do preconceito. Isso é uma verdade..... nem que seja a dos nosso tempos....... mas e quando o preconceito é motivo de piada? Será que só tem graça para que faz a piada? (parece que sim)
Quando uma piada preconceituosa surge em uma roda, ela se apresenta de forma sarcástica, ou até mesmo de bobeira..... mas para os ouvidos de quem ouve e é o infringido por esse comportamento, se apresenta de uma forma: preconceito e sacanagem contra seus irmãos.
Quem faz a piada preconceituosa dificilmente assume que tem preconceito, quem recebe-a diz que quem o fez tem. Um impasse não? Não! Quem faz tem pois se não não faria, rir da desgraça alheia é maldade (como já havia dito no primeiro ensaio), ou Sim! Pois a piada pode u deveria caminhar livre, e é s rir de um evento satirizando o humano. Mas muito cuidado pode-se ser realmente mal interpretado.
Voltemos ao problema da interpretação. Ninguém entende a sátira na vida real, a metaestrutura que se auto-ironiza, ou ao outro. Mas piada preconceituosa todos entendem. Fazem vistas grossas com toda a razão. Então é bom fazer piada preconceituosa quando for com um conceito próprio, e não com um alheio. E se satirizar é bom o tempo todo, mas quando os outros forem entendê-lo, pois se não fica vago só na mente de quem se satiriza.
Arranque mais piada dos outros do que suas...... pois pode machucá-los.

Piada e verdade relações casuísticas

Tudo pode ser levado na graça, menos a desgraça alheia, às vezes cair com classe é muito engraçado e ficar de pé espalhafatosamente também! Fazer de conta que as coisas são muito sérias é um tipo de piada e levar as coisas na piada é jogada de qualquer palhaço, até este texto que tento me entretenho escrevendo com um “aspecto” científico é uma piada, com total ou alguma ou nenhuma relação com a verdade.
Muito nos perguntamos qual a relação entre piada e verdade? Mas a resposta mais casual daquele velho ditado popular de tão sem graça, ou às vezes muita, pois ou acaba com a piada ou se dá seqüência a ela é de que “toda piada tem seu fundo de verdade” e a sua inversão mais engraçada é de que nenhuma tem também! Bem voltemos ao nosso caso, às vezes a melhor piada é o silêncio, às vezes uma FaLa TOrrrrTa (que pode acabar em torta), às vezes uma brincadeirinha, e algumas vezes uma brincadeirona – tomem cuidado com estas podem acabar mal interpretadas.
Tantas as relações possíveis da piada, quanto da verdade absoluta, às vezes conexão nenhuma, e de vez em quando todas! Mas quanto ao nosso absurdo, a piada pode ser contada de muitas maneiras, e olha!, A verdade também! Piada não é qualquer jogada, é um tom! E olha a verdade também! Piada é uma elaboração de um ritmo, de uma cadência, de um abrupto que cai com o peso de uma pluma no berço da risada! Olha a verdade também, mas no berço dos sentidos. A piada pode ser qualquer coisa, a verdade são todas elas, a piada é o amigo da risada e o pior que a verdade às vezes é o amigo da onça, pois ela também pode cair pesada e ser seu pior inimigo... Inclusive é assim que as pessoas se perseguem.
Enfim a piada é pela risada e a verdade é pela compreensão, a piada pode ser mal interpretada, e o pior é que a verdade também!
A piada pode conter tudo, muito, pouco ou nada de verdade e a verdade nada, pouco, muito ou tudo de verdade.
A Piada pode ser um xameguinho sincero, uma intrusão abrupta ou uma sinceridade escancarada, um xavequinho de leve ou uma honestidade reprimida que rompe as barreiras ou simplesmente uma brincadeira.
A Verdade pode ser carrancuda, sarcástica, irônica ou uma sinceridade absoluta muito engraçada e também pode ser um peidinho! Ora, a verdade não tem que ser tudo?
Quando se quer impressionar a piada e a verdade estão juntas, quando se quer maltratar elas estão separadas.
Quando se quer amar elas são a mesma coisa quando se quer odiar nenhuma elas mão são.
Enfim para ter piada é preciso tom, espírito, para ter verdade também! Mas a piada só ilude quem crê na verdade e a verdade quem não crê na piada, mas tome cuidado quando você se ver como alvo de uma piada sem graça, com tom de verdade, não acredite em um pouco pois a verdade de tão diluída não existe e a piada de tão concentrada só faz graça!

sábado, 9 de agosto de 2008

A estética do minimalismo e do non sense

O minimalismo é uma redução estética simbólica, harmônica e conceitual; a redução se faz melodicamente no significante e significado; o cromatismo é reduzido em relações de oposição e contraste arque típicos buscando uma ilusão de ótica q fornece ao inconsciente elementos intuitivos de fractais caóticos simples e equilibrados,`a forma das relações auto-refletidas.
O non sense é a transformação do sentido e do senso de direção em uma reformulação alegórica alógica, e não anti-lógica, que reflete os elementos oníricos impossíveis e impalpáveis de serem delineados concretamente.
As formas minimalistas são a reflexão da simplicidade encadeada, e as do non sense são reformulações oníricas no plano real.
A semelhança se consiste em que no minimalismo ínsita se formulações oníricas e no non sense são as próprias formulações oníricas p/ a consciência, suscitando formas metafóricas conceituais “concretas’ inéditas no inconsciente.
Ou seja, são o caminho inverso.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

nascer ao nós

nascer a nós
desatar entre os nós
nãoser a sós
ser conosco convosco contodos
no sol a sol, na lua lua
na rua na vida
na anarcademia