sábado, 6 de setembro de 2008

Tecnologia das fadas

Coletando gotas de orvalho e de luz, as fadas traslumidificam as moléculas dos vegetais e da terra para trazer vida e espírito para os seres de luz.
Com a capacidade lumidifiadora as fadas jorram energias vitais e sutis para todos os seres que elas abraçam transformando assim sua vida molecular e DNA para a capacidade abençoadora da natureza.
Como milhões de gotas de chuva, as gotas da lumidificação se entranham e entremeiam a existência em pontos radiantes e ramidificadores de prisma solar.
Elas são o berço do alento do espírito do ar, assim elas preparam todos os espíritos para o nascimento sua jornada e destino, além da terra fértil material, para outros pontos mais sutis da existência.
A pureza plenificadora, outra de suas tecnologias, puriplenifixa todos os seres em luz eterna de amor, paz e liberdade e sentido na realidade que abarca tudo e é sem leis, mas com propósitos. Como jorros de baixo para cima e cascatóide de força azul e branca em meios claros e densos da natureza existencial.
A realização etérea, realizeteriza todos os seres desde seu principio até sua passagem para outro plano de realidade, onde os sonhos se tornam reais. De maneira a adequar a existência de antes e depois, e de depois e antes, como fontes dos pandrões de luzes cores sons imagens formas complexidades e simplicidades, tudo, as capacidades de cada existência.
Nos sonhos mais profundos as fadas ensinam os seres iluminados a dançarem no tempo, pois este é se processo ritual, e a voarem livres no vento, por esta ser a qualidade de sua beleza rara rica natureza.
Elas cantam, por este ser seu poder de amor, aos onironautas à irem para seus sonhos mais livres.
Sua natureza é plena tranqüila dócil e gentil, de maneira que somente os abençoados de espíritos podem ver sua face agraciando a todos os sentidos dos homens e anjos, agindo em conjunto na explanação da terra.
As gotas de luz caminham e permeiam tudo.
Tenta-se explicar a existência. Mas tudo são só palavras.

Embasado em pano de fundo falso

Quando nos defrontamos com desavenças internas, nos nosso atos-pensamentos-sentimentos que podem se se apresentar como desavenças externas estamos nos defrontando com nossa percepção do mundo.
O que importa é como lidamos com as desavenças e com as avenças.
Como naufrago que iça velas de vento na miragem, o pano de fundo da paranóia só tem uma escapatória. O surto explosivo implosivo e destrutivo de si e das relações.
Destruir a si mesmo nessas horas é melhor do que destruir os outros.
Delírios e desavenças todos têm. O lance de dados da sorte, do destino e da escolha, não pode ficar ao léu da fortuna do descontrole de si mesmo.
O fato é que deturpações sentimentais estão presentes, e elas nos causam aflições medos temores tremores e insanidades de negatividade no corpo e na alma. Elas estam na verdade nas raízes do que é ser humano, com toda sua capacidade de ter o escuro dos olhos de dentro em si mesmo.

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Embasado em pano de fundo falso
O negro da nóia de si mesmo
na percepção falha
da mentira da intuição range
os dentes e os olhos cerrados no escuro

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A percepção de si e dos outros, portanto têm duas facetas, a sagaz, perspicaz e a falsa, incerta. Pelo fato de jogarem com as incertezas humanas e a propriedade da escolha, as possibilidades infinitas, temes-se pelo engano e o erro das ações.
O fato é que a circunferência de qualidades e defeitos, com seu hemisfério voltado para cima em qualidades e para baixo em defeitos tem seus pólos opostos e relacionados entre si, há as características do todo humano, e cada um tem o seu próprio, sendo que em seu centro está a humanidade completa.
No hemisfério inferior, o que estamos tratando aqui, há as relações ponto a ponto como se um defeito desse suporte ao outro, ou se equilibrasse no outro, ou pendesse ao outro.
Assim aparecem todas as características inferiores, que Jung chamou de sombra.
As relações do hemisfério inferior com o superior é de suplantação, compensação e cooperação ou conflito.

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Embasado em pano de fundo falso, afundado nas trevas inferiores da existência, quando a resistência cessa, acaba-se a paciência, implo-se-explode e se reverbera a cadência do desastre da veemência de si mesmo.

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De muitos jeitos se tentou explicar esse pano de fundo falso oco repetitivo chato e terrível que todos temos por dentro, não é um fato religioso, não é um fato imaterial, não é um fato de uma bad trip psicodélica, é uma questão psíquica, existencial.
Acontece com todos, por mais que seja um engano, reverbera em todas as mentes por mais que saibamos de suas inutilidades, tenta tomar, domar, esconder a consciência num fato horrendo do futuro, do passado ou do presente.
Mas por encararmos dessa maneira e por temos tantas possibilidades na cabeça é que conseguimos superar estas fronteiras escuras da realidade interior e joga-las para longe de si. Com o brilhantismo interior na força de sua luz seus prisma e sua reflexão que liberta todas as maneiras deturpadas em translúcidas clamadas calmas de si mesmo.