Os deuses povoam a terra. Continuam sua onipresença, em variadas manifestações. Motivam os homens: a serem cada vez mais homens ou cada vez mais divinos.
Divino que lembra a finitude humana - que morre, caga, tem sucesso, procria. E o infinito, o para-além de nós, o intocável. Humanos, animais e deuses se alinham para expressar a vida, marcar suas existências nas substâncias possíveis.
Deus e seus servos, brigam a querela de ser um servidor ou desafiador. Abraão, Jesus, Maomé, Buda são essas experiências de Deus na terra, ou dos homens na constelação divina, dos homens capazes de virarem Deus e Desse tornar-se homem. Inteligibilidade para todos nós que partilhamos dessa condição humana, conhecerem, através destes seres, o divino.
E esse momento, uma obtusa bifurcação – nossa vontade do ser Deus, nossa vontade do ser humano. Imanente desejo que espelha nossa existência.
Dois termos: o divino e o natural.
Dois termos: o homem e Deus.
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
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2 comentários:
não entendi o ponto do texto...
vai lá Perizin InuYasha caminhando com suas reflexões:... um dia, não sei aonde, mas sei que em um texto antroposófico, me deparei com a assertiva de que Deus não é onipotente e que isso é uma construção nossa.
o texto fala por si só... mas gostaria de saber o motivo do texto... separar a condição de animais, humanos e Deuses?
grato!
reli.
re-entendi.
não acho que exista dois termos, a saber, o divino ali e o humano aqui.
trabalho com a idéia, num plano macro (e bota macro nisso) de que há uma unidade em toda a existência. por uma perspectiva micro a bifurcação obtusa estaria dada: humanos aqui, o divino lá.
olhando com olhos de viajante intergalático vemos que tudo é uma coisa só...
mas ainda gostaria que você respondesse o primeiro comentário.
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