domingo, 17 de agosto de 2008

Estética da Avalanche

Ímpeto agudo grave, impulso de mudança, uma vontade latejante que pulsa e entorna todos desejos e maneiras de se realizar. Fazer de tudo, tudo de uma vez só, abarcar tudo com a força de um pensamento, um sentimento, uma intuição correta. um beijo suave numa flor muito linda , em toque perfeito, em um carinho, um sorriso.
Realizar o amor integro e integral com as palavras com os gestos, com o olhar.
Mudar tudo com a vontade do olhar e da perspectiva, fazer as pessoas sorrirem, conseguir alterar o próprio humor com uma frase, um argumento, ser o alterar-se bruscamente de maneira positiva. Sem esses dispêndios, compêndios do tempo, esses ciclos ininterruptos essa maneira de somente se alimentar internamente com a necessidade do tempo e se acomodar com as idéias novas as velhas e mudar aos pouquinhos.
Um só pensamento basta para mudar a perspectiva, uma vibração só é necessária para que se altere a ordem do tempo!
Contra os movimentos que desalentam como maneiras de ver e estar não necessárias, somente a Avalanche, a desconstrução, a resignificação, um movimento argumentativo uma vibração, um pensamento, um raciocínio, uma intuição, uma revolta, uma bela imagem, uma metáfora, um foda-se, um whatever, já pode em si mudar todo o curso de desventura.
Para que ficar com movimentos toscos de insegurança, desconfiança e mentir para si mesmo se se pode ver o que está implícito explícito no olhar? Para que ficar em movimentos lentos se se pode ser Avalanche? Para que não se mudar com a força de um argumento que pega o cerne e a raiz do problema e demonstra, mostra, prova, comprova, tudo o que se pode ser.... melhor!
A Avalanche é um movimento brusco, ou uma sutileza, uma suavidade ou uma selvageria, uma força primal que destrói constrói e muda tudo, uma maneira de ser e estar que complementa e abraça tudo, com sua força densa de neve e branca e água e gelo que muda toda a configuração preestabelecida.
De todas as formações que vi Avalanche é a maior força, o poder em si, abarca e completa tudo com o abraço sutil da natureza selvagem e indomável, transformadora, realizadora, integradora, amável e Mudança. O poder e vontade do Devir em si mesmo.
Mas infelizmente há um problema, nem tudo é como a Avalanche, há a Maré de algum momento de se ajustar, a sedimentação, a alimentação, o trazer-se fragmentos de areia, e fazer aos poucos o que não se pode (será mesmo?) fazer aos muitos. A leveza e a delicadeza de ir-se aos pouquinhos, o acalentar-se de Marola que possoui outras manifestações temporais e internas como ir se fazendo e entornando-se de leve até que chegue ao eterno interno, como a boaventura pode ser, tranqüila, amável e completa..... plena e repleta de paz, no recanto ameno que todos devem vive dentro de si. E este Avalanche autor não vê a muito.
Que revolta a avalanche sente em ter de ser Maré, o ímpeto sem poder movimento interropido vontade sem força e plenitude de brainstorm relacional sem ter a força toda que se é, mas para isso “Avalanche e Marolinha”. Um casal perfeito.
Quando houver necessidade de ser marola também utilizar o poder da Avalache para aumentar sua velocidade e sua completude, para os momentos de Avalanche utilizar também a doçura da marola e a calma e perseverança da Marola para se ter a certeza da mudança pois ela vem e ajusta tudo (!!!), até a raiva e revolta da Avalanche e a possibilidade de passividade e tranqüilidade onde pode não estar da Marola.
Assim as neves do Kilimanjaro vem de seu cume deságuam em lagos e rios dá no Nilo e vai ao mar, como um casamento perfeito das naturezas, e da natureza, agente encontra a perfeição na união dos opostos complementares, e fazem a alimentação, alimento e alimentado das diversas possibilidades em realidade palpável.
Agora juntos se tornam um como a chuva, que pode ser hora forte e toró ou fraca e apaziguadora mas sempre com a mesma beleza e força total da fertilidade da natureza!

Um comentário:

leo disse...

esse impulso de tomar a vida ao ser tomado por ela. erupção. onde ferir e ser ferido? natural e divino - o humano.