terça-feira, 12 de agosto de 2008

Pedrinhas dos sonhos:

Como bolinhas de gude numa ampulheta em espiral infinito, indefinível e imensurável, que alcançam primeiramente os limites e posteriormente o ilimitado. As bolinhas vêm com o impulso da mudança que é todo o pulso e a pulsão dos punhos. O corpo necessita de operações químicas oníricas, aos céticos, a mente cria suas narrativas imaginárias durante a vigília, aos freudianos, e o espírito precisa derramar-se e se debruçar sobre o mar arquetípico, aos jungianos, o sentir o prazer o estado natal... bem aos deuses, à sandman, o ser se jorra no mundo do eterno e se encontra com este senhor... mas na verdade, a existência se lembra de sua vida antes e pós encarnação, com pequenos fragmentos de si mesmo... Cada cor da pedrinhas de brilhantes que são o sonho rpresentam um estado de espírito, mas como a vida é multicolorida estas também o são multifacetada, uniformes ou disformes, terríveis, apaziguadoras ou pacíficas, amorosas ou detestáveis. Os pesadelos são entre o vermelho sangue das vítimas ou negro do terror do medo do horrendo. Os sonhos lúcidos são da cor do sol... lindos dourados, com gosto de vanila sweet sky.

Como foram criadas as bolinhas de gude ou pedras preciosas dos sonhos:

De uma explosão do nada surgiram todos os sonhos, que se tornaram realidade, e assim do escuro gostoso do próprio espírito outros deuses posteriores recolheram esses cacos e os transformaram em onéiros. Um campo do animado tátil que todos podem e devem se encontrar, com si. Assim o sonho é o estado antes e depois da morte.

O diamante dos sonhos:

Criando um prisma de reflexividade os sonhos são como diamantes dentro da mente que ficam rígidos em nossa esfera psíquica, fazendo nos confrontar com tudo que vem de dentro-fora e de fora- dentro. Como uma resposta da alma de si mesmo com a consciência de um herói da própria vida, que transmutam o universo inteiro da percepção da realidade irreal de um Deus de si mesmo, Onírico.

Um comentário:

Peri Canto disse...

De fato os sonhos são o contato com o Deus interior. Vão ao infinito de possibilidades.Às vezes nos assustam, às vezes nos confortam e nos alegram.
Porém digo: nos sonhos, nos movimentamos, agimos, pensamos, enfim, executamos o mesmo que fazemos no estado de vigília, que é estar acordado. Portanto, para a mente, para o coração e para a existência, não há diferença entre as experências oníricas e as experiências do estado de vigília.
Serão os sonhos um plano, uma realidade paralela?