quarta-feira, 13 de agosto de 2008

poesia urbanóide

O homem arisco, arredio

Chinfrim

zangado comigo

de mal de mim.

Só uma informação

pois não, não entendi,

saia logo já daqui!

Confesso, não entendi.


Qual é a causa, a angústia, enfim?


A minha barba, o meu cabelo, a minha idade?


Talvez o meu bigode desajustado em minha cara

pálida, quase esquálida.


É a cidade, sua fúria terminada em velocidade sem fim?


Me contento, por fim, sem por quê, sem juíz, sem causas e afins, com a velha

máxima enigmática


tirada de não sei onde,


livro, compêndio, propaganda de giz


"Por trás de toda bravura, há uma fraqueza".

Um comentário:

Anônimo disse...

todos somos fracos.