O homem arisco, arredio
Chinfrim
zangado comigo
de mal de mim.
Só uma informação
pois não, não entendi,
saia logo já daqui!
Confesso, não entendi.
Qual é a causa, a angústia, enfim?
A minha barba, o meu cabelo, a minha idade?
Talvez o meu bigode desajustado em minha cara
pálida, quase esquálida.
É a cidade, sua fúria terminada em velocidade sem fim?
Me contento, por fim, sem por quê, sem juíz, sem causas e afins, com a velha
máxima enigmática
tirada de não sei onde,
livro, compêndio, propaganda de giz
"Por trás de toda bravura, há uma fraqueza".
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
todos somos fracos.
Postar um comentário